1 de março de 2017

Diário do escritor: correio

Então o livro saiu da gráfica. Eu não tinha ideia do trabalho que dava para comercializar a criança. O maior entrave foi em como distribuir, já que sou independente.

Correio no Brasil é uma piada. Já foi um dos serviços mais respeitados do país, mas hoje? O serviço foi sucateado por uma série de más gestões. E nós temos que pagar o pato e enfrentar a burocracia.

Estou horrorizada com o custo de postagem para envio para todo país. A postagem via correio DOBRA o custo do livro. Se eu queria vender a 15, tenho que vender a 30 por causa dos correios. É isso ou não consigo pagar nem o papel em que está o escrito. Uma lástima. E não há opção.

Qualquer site que disponibiliza coisas para a gente, temos a mesma novela. O dobro ou nada. E dizem que lá o livro vai ter mais visibilidade quando na verdade tudo o que querem é pegar o dinheiro daquela sua tia que mora longe e que insiste em não ganhar o livro de presente.

Resta a opção de comprar direto via rede social. Ou comprar direto comigo aqui na minha cidade. Fora isso, Mercado Livre e enfrentar os altos custos para fazer o livro chegar.

Tristeza isso.

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