4 de maio de 2017

Diário do escritor: os poemas nas flores

Nas redes sociais gosto de postar poeminhas, de brincar de fotopoema, de mostrar o que me inspira. Nos meios de comunicação instantânea, me dissolvo rapidamente e me faço lida. Assim me imponho: pela palavra que empresto aos outros.

Houve gente que pediu meu livro porque gostou dos fotopoemas. Fiquei feliz. Houve gente que descobriu que eu escrevia assim. Mas também teve o contrário. Houve quem ficasse chocado que eu tivesse um livro, perguntando: "então aqueles poeminhas nas flores eram seus mesmo?"

Sim, os poemas nas flores são meus. Só que as flores passam deixando a lembrança de um perfume e uma foto de memória. Já os poemas nas flores, esses não morrem. E serão objeto de um terceiro livro.

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